Analista de crédito também tem sido herói na pandemia
Assim como os cientistas se empenham mundo afora na derrota ao COVID-19, este profissional luta pela sobrevivência de quem pretende continuar produzindo e gerando riquezas
Assim como os cientistas se empenham mundo afora na derrota ao COVID-19, este profissional luta pela sobrevivência de quem pretende continuar produzindo e gerando riquezas
Inadimplência, pedidos de recuperação judicial, falências, projeções de alta da inflação e dos juros são alguns dos preocupantes indicadores da economia atual, sem dúvida.
Diante de todo este quadro, o setor de crédito tem sido para um número expressivo de pessoas físicas e jurídicas a única esperança de permanecer em atividade, em meio a tantas dificuldades e limitações.
Fechando mais o foco sobre a origem desta notável sobrevida de inúmeros organismos, num primeiro momento condenados aparentemente à morte, está o analista de crédito.
Este profissional tem reafirmado sua vocação investigativa, a exemplo de pesquisadores e médicos, hoje na busca frenética pela vitória nessa guerra contra um inimigo invisível.
Ele enxerga, com o auxílio da tecnologia, aquilo que os infectologistas só conseguem ver debruçados em microscópios, à procura de novas cepas mutantes, por exemplo.
Aliás, além de cuidadosamente camufladas, ameaças igualmente se renovam e multiplicam diariamente na área do crédito, com a pródiga e aparentemente inesgotável criatividade dos criminosos em buscar brechas para burlar a vigilância diuturna de 'sistemas imunológicos' hoje revigorados por remédios potentes como Big Data e Inteligência Artificial.
É nessa hora que o feeling do analista de crédito fala mais alto, da mesma forma que todo paciente conta com a experiência do especialista à sua frente, independente da ferramenta de ponta por ele aplicada na realização do seu trabalho.
O "sim" ou "não" do analista de crédito, seja qual for o cenário e a tecnologia empregada por ele ao balizar suas decisões, pode ainda ser comparado ao poder de decisão do comandante de um avião, a quem cabe sempre a palavra final, seja na cabine do jato mais moderno ou ao manche do velho teco-teco.
Agora, como passageiro, ou seja, aquele que paga a conta, com qual infraestrutura você preferiria voar?